Além do presidente do INSS, três servidores são afastados após operação da Polícia Federal
De acordo com a Polícia Federal, entidades representativas de aposentados teriam movimentado aproximadamente R$ 6,3 bilhões
Brasília|Victoria Lacerda e Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Além do presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), Alessandro Stefanutto, até o momento, três servidores do órgão foram afastados de seus cargos nesta quarta-feira (23) por determinação da Justiça (veja os nomes abaixo). As medidas foram tomadas no contexto da Operação Sem Desconto, deflagrada pela PF (Polícia Federal) em conjunto com a CGU (Controladoria-Geral da União).
As investigações apontam a existência de um esquema de descontos associativos não autorizados aplicados diretamente sobre aposentadorias e pensões.
LEIA TAMBÉM
De acordo com a PF, entidades representativas de aposentados teriam movimentado aproximadamente R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, por meio de cobranças indevidas nos benefícios pagos pelo INSS.
Veja os nomes dos servidores afastados:
- Alessandro Stefanutto, presidente do INSS;
- Giovani Batista Fassarella Spiecker, coordenador-geral de e ao Atendimento ao Cliente;
- Vanderlei Barbosa dos Santos, diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão;
- Jucimar Fonseca da Silva, coordenador-geral de Pagamentos e Benefícios.
A operação mira o suposto envolvimento de servidores públicos e instituições associativas em fraudes que afetaram milhares de beneficiários do sistema previdenciário.
A reportagem entrou em contato com o INSS e com o Ministério da Previdência Social, mas não obteve resposta até a última atualização. O espaço permanece aberto para manifestações.
Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp