Alta da renda e retomada na saúde puxaram Brasil no ranking de desenvolvimento humano
Brasil ocupa o 84º lugar no ranking global de IDH em uma lista de 193 países; entenda
Brasília|Do R7, em Brasília

A alta da renda e a retomada na saúde, após a crise sanitária causada pela Covid-19, levaram o Brasil a subir no ranking da ONU (Organização das Nações Unidas) de desenvolvimento humano divulgado nesta terça-feira (6).
Os dados fazem parte do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e revelam que o país saiu da 89ª para a 84ª colocação entre 193 nações avaliadas. A análise faz referência ao ano de 2023.
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Segundo o relatório, o índice de desenvolvimento humano do Brasil é de 0,760, em uma escala que vai de 0 a 1, sendo o 1 o valor máximo de desenvolvimento humano.
A melhoria do Brasil ocorreu principalmente devido ao aumento da renda nacional bruta per capita e à recuperação nos indicadores de saúde. A expectativa de vida, por exemplo, voltou a crescer após os impactos da pandemia de 2020, com média de 75 anos.
No entanto, o tempo médio de estudo da população está abaixo dos países com alto IDH. Segundo os dados, espera-se que uma criança brasileira estude, em média, 15,9 anos. Na prática, contudo, a média de escolaridade da população adulta é de oito anos.
Saiba mais sobre o IDH
O IDH é uma medida criada pelo PNUD que avalia o nível de desenvolvimento de um país a partir de três dimensões fundamentais:
- Saúde: medida pela expectativa de vida ao nascer.
- Educação: avaliada pelos anos médios de estudo da população adulta e pelos anos esperados de escolaridade para crianças.
- Renda: calculada a partir da renda nacional bruta per capita ajustada pela paridade do poder de compra (PPC).
Países são classificados em quatro grupos:
- Muito alto desenvolvimento humano (IDH ≥ 0,800)
- Alto desenvolvimento humano (0,700 a 0,799)
- Médio desenvolvimento humano (0,550 a 0,699)
- Baixo desenvolvimento humano (IDH < 0,550)
No caso do Brasil, o índice é de 0,760.
O PNUD propõe três eixos prioritários:
- Integração entre humanos e máquinas, não competição;
- Participação humana em todas as etapas da IA;
- Atualização de sistemas educacionais e de saúde.
O relatório destaca ainda a urgência de ampliar o o à eletricidade e à internet para garantir a inclusão digital.
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