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R7 Brasília

Corrigir toda a tabela do IR custaria mais de R$ 100 bilhões, diz secretário da Fazenda

Valor de gastos levou à escolha do governo, para que isenção no Imposto de Renda fique até R$ 5.000, com benefícios até R$ 7.000

Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília

O secretário de reformas econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Barbosa Pinto Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Ministério da Fazenda estima que uma correção completa da tabela do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física) teria um custo maior a R$ 100 bilhões por ano no país.

A projeção foi citada pelo secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, a deputados nesta terça-feira (20), e justifica a previsão do governo de isentar quem ganha até R$ 5.000.

“Corrigir a tabela toda [do Imposto de Renda] ia custar mais de R$ 100 bilhões, não temos condições de fazer isso. Ao fazer dessa forma, a gente reduziu a conta para algo significativamente em torno de R$ 25 bilhões, que a gente consegue pensar com imposto mínimo”, declarou Pinto em audiência na comissão especial que discute a proposta.

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O secretário também destacou um benefício tributário para salários que sejam maiores que o isento e cheguem a R$ 7.000. A projeção do ministério é de um custo de R$ 27 bilhões por ano para a faixa escolhida.


“A nossa proposta é fazer uma reforma do IR neutra, cujo primeiro o é isentar quem ganha até R$ 5.000, dar um benefício para quem ganha entre R$ 5.000 e R$ 7.000”, diz.

Segundo o representante da Fazenda, a mudança é apontada como uma forma de diminuir desigualdades no pagamento de impostos no país.


“5% das pessoas ganham a mesma coisa que o resto todo da população junta. É uma distribuição de renda muito desigual, quase sem paralelo no mundo. E o que acontece: na medida em que as pessoas vão tendo renda mais alta no Brasil, a maior parte da renda é isenta”, afirma.

A posição inaugurou as audiências da comissão para analisar a ampliação da isenção do IR. Segundo confirmou o presidente do grupo, Arthur Lira (PP-AL), há apoio para que o projeto seja aprovado, mas a principal discussão será ligada às formas de compensação para arcar com custos do IR.


“O debate dessa matéria vai ser em cima da compensação, não é, da renúncia fiscal do Governo Federal. Então, não há praticamente discussão em relação à isenção de R$ 5.000. A gradação desse dessa isenção também não.

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