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R7 Brasília

Governo federal aposta em ‘diálogo’ com EUA para conter tarifas de Trump, diz Alckmin

Norte-americano pretende taxar aço e alumínio brasileiros; Brasil tem adotado postura de colaboração

Brasília|Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília

Alckmin conversou com representantes do governo dos EUA nesta quinta Cadu Gomes/VPR - 6.3.2025

O vice-presidente Geraldo Alckmin declarou nesta quinta-feira (6) que o governo federal aposta no “diálogo” com os Estados Unidos para evitar uma eventual taxação sobre produtos brasileiros. O presidente dos EUA, Donald Trump, estuda elevar a alíquota de itens comprados do Brasil, em especial o aço e o alumínio. As medidas fazem parte da postura protecionista do republicano, que também podem afetar o comércio dos EUA com outras nações, como Canadá, México e China.

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Nesta quinta, Alckmin conversou, por videoconferência, com o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, e o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer. A chamada durou cerca de 50 minutos. A expectativa é que novos encontros para tratar do tema ocorram nos próximos dias.

“Durante a conversa, foram destacados os resultados da balança comercial, apresentados os detalhes da política tarifária recíproca e houve convergência quanto aos aspectos positivos da relação entre o Brasil e os Estados Unidos”, destacou Alckmin em nota, após a reunião.

Para o vice-presidente, o debate foi “positivo”. Alckmin reforçou que a intenção do governo brasileiro é “fortalecer a complementariedade econômica entre os países e aumentar a reciprocidade, fortalecer nossas empresas e, acima de tudo, contribuir para as boas práticas comerciais entre os dois países.


“Através do diálogo, será possível chegar a um bom entendimento sobre a política tarifária e outras questões que envolvam a política comercial entre os países”, completou o texto.

Na conversa, Alckmin citou números do fluxo comercial entre Brasil e Estados Unidos — a balança comercial entre as duas nações é de cerca de US$ 80 bilhões (aproximadamente R$ 461 bilhões), com superávit de US$ 200 milhões (R$ 1,15 bilhão) para os norte-americanos.


A relação também tende a ser favorável para os EUA em outros pontos. Dos 10 produtos que o Brasil mais importa do país, a tarifa é zerada para oito. “A tarifa média ponderada efetivamente recolhida é de 2,73%, bem abaixo do que sugerem as tarifas nominais”, afirmou a nota.

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