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R7 Brasília

Ibama autoriza contratação de brigadistas temporários para prevenção de incêndios

Portaria amplia a estrutura do Prevfogo e reforça ações em estados da Amazônia Legal e outras regiões críticas

Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília

Portaria foi publicada nesta sexta-feira no DOU Nicélio Silva/Prevfogo/Ibama - arquivo

O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) autorizou a contratação de brigadas federais temporárias para atuar na prevenção e combate a incêndios florestais em todo o país.

A portaria, publicada nesta sexta-feira (9) no Diário Oficial da União, prevê contratações com destaque nos estados da Amazônia Legal, como Mato Grosso, Pará, Amazonas e Maranhão, além de outras regiões que enfrentam riscos crescentes de queimadas no período de estiagem.

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A medida é um reforço ao Prevfogo (Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais).

Além disso, a portaria autoriza a criação de brigadas federais especializadas em Manejo Integrado do Fogo, com equipes de pronto emprego que atuarão de forma estratégica em municípios prioritários, como Barreiras (BA), Corumbá (MS), Porto Velho (RO), Quixeramobim (CE) e Brasília (DF).


Esses grupos devem ficar mobilizados por dois anos, prorrogáveis por mais um, reforçando a capacidade de resposta imediata em situações de emergência.

O Ibama também autorizou a contratação de agentes federais de informação, brigadistas de queima prescrita, chefes de esquadrão de queima prescrita e supervisores federais, que atuarão no monitoramento, logística, operações e coordenação das ações locais e interestaduais.


Desmatamento

Nesta quinta-feira (8) o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima divulgou dados que revelam o aumento do desmatamento na Amazônia. Segundo a pasta, o desmatamento na região aumentou de 174 km² para 270 km² (55%) na comparação entre abril de 2024 e abril de 2025. No mesmo intervalo, a área degradada no cerrado também cresceu — de 547,25 km² para 690,66 km² (26%).

Os dados são do Deter (Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real), do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), e foram apresentados pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.


Os resultados na Amazônia são menos dramáticos se observados outros períodos: de janeiro a abril de 2025, o desmatamento caiu 1%, de 681 km² para 672 km²; entre agosto de 2024 e abril de 2025, as áreas degradadas diminuíram 5%, o melhor resultado desde 2016, segundo o Inpe.

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