:root { --editorial-color: #556373; } body { writing-mode: horizontal-tb; font-family: var(--font-family-primary, sans-serif), sans-serif; }
Logo R7.com
Logo do PlayPlus
R7 Brasília

Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves conversa com Lula e presidente avalia troca

Reunião durou cerca de 20 minutos, no Palácio do Planalto; presidente está insatisfeito com conduta de Cida

Brasília|Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília

Reunião da tarde desta sexta (2) durou cerca de 20 minutos Marcelo Camargo/Agência Brasil - 24.4.2025

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva estuda trocar o comando do Ministério das Mulheres, chefiado por Cida Gonçalves desde o início do mandato. A decisão, conforme apurou o R7, não tem prazo para ocorrer e deve dar continuidade à reforma ministerial do petista. Lula chamou Cida ao Palácio do Planalto na tarde desta sexta-feira (2). A reunião durou cerca de 20 minutos. Fontes informaram à reportagem que o nome mais cotado para substituir Cida é o de Márcia Lopes, assistente social.

Nos bastidores, há insatisfação de Lula com condutas da ministra. A mudança manteria a pasta sob o PT — assim como Cida, Márcia também é do partido de Lula. A atual ministra é próxima da primeira-dama, Janja da Silva.

A possível substituta foi secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Social de 2004 a 2008. Em 2010, no segundo mandato de Lula, foi ministra da pasta.

Cida pode ser a nona titular a deixar a Esplanada dos Ministérios neste governo. No início de abril, o então ministro das Comunicações, Juscelino Filho, decidiu deixar o cargo após ser denunciado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) ao STF (Supremo Tribunal Federal), na investigação sobre desvio de recursos públicos destinados a obras da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba), quando ele era deputado federal.


O primeiro nome a deixar o governo foi Gonçalves Dias, em abril de 2023. Ele chefiava o GSI e pediu demissão depois de imagens do circuito de segurança do Palácio do Planalto mostrarem que ele estava no prédio quando a sede do Executivo foi palco de atos de vandalismo em 8 de janeiro daquele ano.

Em julho do mesmo ano, a então ministra do Turismo, Daniela Carneiro, entregou o cargo, após disputas internas no partido do qual faz parte, o União Brasil. Ela, que é deputada federal, retornou à Câmara e é vice-líder do governo no Congresso.


Dois meses depois, foi a vez de Lula demitir Ana Moser, que comandava o Ministério do Esporte. A decisão do presidente fez parte de um movimento para aumentar o espaço do centrão no governo federal. A pasta do Esporte foi entregue ao PP.

Na mesma tacada, o petista deu o Ministério dos Portos e Aeroportos ao Republicanos e criou mais uma pasta federal na Esplanada, o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, para acomodar Márcio França, que estava à frente dos Portos e Aeroportos.


Em fevereiro de 2024, Flávio Dino deixou o Ministério da Justiça e Segurança Pública para assumir uma vaga no STF. Ele foi substituído por Ricardo Lewandowski. Em setembro do mesmo ano, Sílvio Almeida foi demitido por Lula depois de denúncias de assédio sexual.

Paulo Pimenta, que comandava a Secom (Secretaria de Comunicação da presidência) saiu do governo em janeiro de 2025, após críticas de Lula à condução da comunicação do Executivo. Ele foi substituído pelo publicitário Sidônio Palmeira, responsável pela campanha eleitoral do presidente em 2022.

Em fevereiro deste ano, o petista demitiu Nísia Trindade do Ministério da Saúde e indicou Alexandre Padilha para substituí-la. Ele era o titular das Relações Institucionais e, com a ida para a Saúde, a pasta responsável pela articulação política do governo com o Legislativo foi assumida por Gleisi Hoffmann.

Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.