:root { --editorial-color: #556373; } body { writing-mode: horizontal-tb; font-family: var(--font-family-primary, sans-serif), sans-serif; }
Logo R7.com
Logo do PlayPlus
R7 Brasília

‘Muitas vezes a atividade de prevenção vira repressão’, diz CGU após críticas de Rui Costa

Vinicius Carvalho amenizou declaração do ministro da Casa Civil sobre falhas nos avisos sobre apurações envolvendo fraudes

Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília

Ministro da Casa Civil, Rui Costa, e ministro da CGU, Vinicius Carvalho Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil e Valter Campanato/Agência Brasil - arquivo

O ministro da CGU (Controladoria-Geral da União) Vinicius Carvalho amenizou as declarações do ministro da Casa Civil, Rui Costa, que afirmou à imprensa que o órgão não realizou alertas suficientes ao governo sobre as fraudes do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Rui Costa teria dito que o papel da CGU é a prevenção, mas que os alertas não foram feitos de forma efetiva. No entanto, Carvalho defendeu que, “muitas vezes, a atividade de prevenção vira repressão”.

“A fraude ainda está se configurando, a partir do momento que você tem uma operação da PF (Polícia Federal) e da CGU, que inclusive afasta servidores e diretores do INSS. Ainda estamos entendendo o tamanho do problema, mesmo depois de todas as medidas realizadas”, disse.

Leia mais

À imprensa, Rui Costa avaliou que o governo poderia ter enfrentado a crise do INSS mais cedo e ressaltou o papel da CGU de evitar o problema antes que ele aconteça.


Carvalho, no entanto, explicou que a CGU tinha apenas uma auditoria sendo feita no INSS “sobre a capacidade técnica e operacional dessas entidades, se elas tinham ou não a documentação prevista. Nesse processo foram feitas várias reuniões no INSS, algumas reuniões com a presença de uma série de autores, alerta sobre a necessidade de como melhorar os controles”.

Em despacho publicado no DOU (Diário Oficial da União) desta quinta-feira (8), o novo presidente do INSS, Gilberto Waller Junior, determinou o bloqueio de novos descontos de empréstimo consignado para todos os aposentados e pensionistas, independente da data de concessão do benefício.


A medida segue determinação do TCU (Tribunal de Contas da União) que negou, na quarta-feira (7), recursos da gestão anterior do INSS e de entidades sindicais e determinou uma série de obrigações para evitar fraudes em descontos aos pensionistas e aposentados.

Possíveis irregularidades já eram apontadas desde o ano ado. No primeiro semestre de 2024, por exemplo, o TCU avaliou que nem todos os descontos no INSS foram autorizados pelos aposentados. Na época, o órgão determinou que os novos descontos só fossem feitos com eletrônica avançada e biometria, por exemplo.


Apesar da determinação, os ex-gestores do INSS continuaram autorizando novos descontos nos benefícios sem atender à medida.

INSS tem 15 dias para informar como será devolução

Na quarta-feira (7), o ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) Bruno Dantas deu 15 dias para que o INSS e o Ministério da Previdência Social informem como será feito o ressarcimento dos valores indevidamente descontados dos segurados que foram vítimas do esquema fraudulento.

Segundo o ministro, são “incontestáveis” os elementos de gravidade dos fatos noticiados e a “fragilidade institucional” do INSS, “a qual permitiu que grupos criminosos perpetrassem as fraudes noticiadas com a participação ativa de servidores da alta istração da autarquia”.

Além disso, Dantas fixou o mesmo prazo para INSS e Ministério da Previdência Social informarem as medidas istrativas adotadas para apurar as responsabilidades de agentes públicos responsáveis por fraudes em descontos de mensalidades para aposentados e pensionistas.

Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.