Relator no Conselho de Ética propõe afastamento reduzido a Gilvan da Federal
Ricardo Maia (MDB-BA) sugeriu que parlamentar receba punição por três meses, em vez dos seis que foram recomendados pela Casa
Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília

O relator no Conselho de Ética, deputado Ricardo Maia (MDB-BA), defendeu a punição do deputado Gilvan da Federal (PL-ES) por ofensas à ministra Gleisi Hoffmann, da Secretaria de Relações Institucionais, mas apresentou relatório para que o deputado seja afastado por três meses.
A posição, confirmada nesta terça-feira (6), abranda a penalidade proposta pela Mesa Diretora da Câmara — que defendeu o afastamento por seis meses. A proposta será analisada pelo Conselho ainda hoje, que pode concordar ou discordar do relatório.
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O período definido pelo relator foi apontado como uma forma de atender ao prazo estipulado para que Gilvan não perca a equipe de gabinete e não seja substituído, de forma temporária, por um suplente.
Pelas regras da Câmara, as trocas são aplicadas a partir de 120 dias. O deputado ainda pode recorrer junto ao plenário da Câmara.
Apesar do novo prazo, o relator também questionou a conduta de Gilvan da Federal pelas declarações dadas por ele em episódio no mês de abril. O parlamentar fez provocações ao líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), e à ministra Gleisi durante ida do ministro Ricardo Lewandowski, na Comissão de Segurança.
“As manifestações ultraam os limites da liberdade de expressão parlamentar, com ataques pessoais e desqualificação moral, por meio de termos ofensivos e desrespeitosos, que ferem a dignidade das autoridades atingidas e comprometem os valores institucionais da Câmara dos Deputados”, diz trecho do relatório.
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