Sem ‘clube de charutos’: Cármen Lúcia destaca voz feminina na democracia em evento no TSE
Ministra celebrou conquista de igualdade entre homens e mulheres após aprovação da Declaração dos Direitos Humanos da ONU
Brasília|Iasmim Albuquerque* e Beatriz Oliveira*, do R7, em Brasília

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) celebrou nesta terça-feira (10) o Dia dos Direitos Humanos com um evento alusivo à luta das mulheres pela democracia. Durante a cerimônia, a ministra do STF (Supremo Tribunal Federal), Cármen Lúcia, destacou o poder da voz feminina e afirmou que não estava alí para falar, mas para “ouvir aquelas que tem a força da mulher, a fé na mulher e o perfume de mulher. Não temos clubes de charutos, mas podemos ter sim reunião de perfumes.”
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O evento reuniu empresárias, advogadas, artistas, pesquisadoras, professoras, jornalistas, economistas e magistradas. Pela manhã, a programação contou com uma roda de conversas, e pela tarde, haverá exposições com visita guiada. Durante o encontro, Carmén celebrou a conquista da igualdade entre homens e mulheres após aprovação da Declaração dos Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas).
“Nós mulheres nos reunimos com os homens com vontade de termos igualdade para todas as pessoas para conversar e, principalmente, da nossa parte, nós somos isto e apenas isto: um grupo de mulheres querendo pensar o que é bom para todas as pessoas e o que fazer para nós termos a igualação, uma ação permanente pela igualdade”, destacou a ministra.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi aprovada pela Assembleia das Nações Unidas, em 1948. O documento assegura um compromisso global de proteger os direitos de todos os seres humanos.
“A declaração de direitos não pode ser apenas um verbo, mas que ela seja uma ação permanente para que a gente tenha um mundo mais em paz, mais justo e com liberdade para todas as pessoas serem o que quiserem”, destacou a ministra.
Democracia todos os dias
Carmén Lúcia também aproveitou para falar que a democracia é “um fazer todo o dia, como a vida”, e que é preciso união entre homens e mulheres para mostrar um mundo melhor.
“Quando a gente faz junto, talvez a gente faça mais e, principalmente, mostramos que juntos, unidos, homens e mulheres é muito melhor para todos, incluindo nossas crianças, para que elas deem um recado ao mundo de esperança e de sonhos no qual a vida fica muito possível.”
*Sob supervisão de Leonardo Meireles