:root { --editorial-color: #556373; } body { writing-mode: horizontal-tb; font-family: var(--font-family-primary, sans-serif), sans-serif; }
Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Desemprego cresce em 12 estados no primeiro trimestre de 2025, diz IBGE

Número de desocupados chegou a 7% no começo do ano e é maior entre mulheres, negros e pessoas com baixa escolaridade

Economia|Beatriz Oliveira*, do R7, em Brasília

Desemprego cresce no primeiro trimestre de 2025 e média nacional atinge 7% Reprodução/Agência Brasília

A taxa de desemprego cresceu em 12 estados do Brasil no primeiro trimestre de 2025. Nas outras 15 unidades da federação, o índice ficou estável. Os dados são da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (16) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

LEIA MAIS

Os estados que apresentaram maior taxa de desocupação foram:

  • Pernambuco: 11,6%;
  • Bahia: 10,9%;
  • Piauí: 10,2%.

As menores taxas de desemprego foram em:

  • Santa Catarina: 3,0%;
  • Rondônia: 3,1%;
  • Mato Grosso: 3,5%.

No último trimestre de 2024, a média nacional de desocupação era de 6,2%. Esse número subiu para 7% nos três primeiros meses deste ano, o que mostra uma desaceleração do mercado de trabalho.


Desemprego é maior entre mulheres e negros

A desocupação entre mulheres alcançou 8,7%, enquanto para homens chegou a 5,7%. No destaque de cor ou raça, o desemprego ficou acima da média entre pessoas pretas (8,4%) e pardas (8,0%). Já para brancos, o registro foi de 5,6%, abaixo da média nacional.

O desemprego disparou entre pessoas com baixa escolaridade e atingiu 11,4% para quem tem ensino médio incompleto. Já para aqueles com nível superior incompleto, a taxa chegou a 7,9%. Pessoas com nível superior completo tiveram o menor índice de desocupação, com 3,9%.


Trabalho informal cresce no Maranhão

De todos os trabalhadores do Brasil, 38% são informais, segundo o IBGE. Se encaixam na informalidade aqueles que são empregados domésticos ou do setor privado sem carteira de trabalho, além dos que são autônomos sem registro de CNPJ.

Os estados com maior taxa de informalidade foram:


  • Maranhão: 58,4%;
  • Pará: 57,5%;
  • Piauí: 54,6%.

Já os locais com menor número de trabalhadores informais foram:

  • Santa Catarina: 25,3%;
  • Distrito Federal: 28,2%;
  • São Paulo: 29,3%.

Carteira assinada cresce em Santa Catarina

Nos três primeiros meses do ano, 74,6% dos trabalhadores do setor privado estavam com carteira assinada.

Esse número foi maior nos estados abaixo:

  • Santa Catarina: 87,8%;
  • São Paulo: 83,4%;
  • Rio Grande do Sul: 81,5%.

Já a porcentagem de empregados por conta própria alcançou 25,3%. No primeiro trimestre, o estado com mais trabalhadores autônomos foi Rondônia, com 35,6%, seguido por Maranhão, com 32,7%.

*Sob supervisão de Leonardo Meireles

Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.