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Inflação oficial desacelera em abril, mas atinge maior resultado para o mês desde 2023

Resultado foi puxado, principalmente, pela maior variação no grupo saúde e cuidados pessoais, com 1,18%

Economia|Rafaela Soares e Giovana Cardoso, do R7, em Brasília

Grupo de 'Saúde e cuidados pessoais' apresentou a maior alta no mês Rovena Rosa/Agência Brasil/Arquivo

A inflação oficial do país desacelerou em abril e registrou variação de 0,43%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (9) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) teve uma queda de 0,13 ponto percentual em relação a março, quando variou 0,56%. O resultado é o maior para abril desde 2023, quando o índice alcançou 0,61%.

No ano, o IPCA acumula alta de 2,48% e, nos últimos doze meses, o índice ficou em 5,53%, acima dos 5,48% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2024, a variação foi de 0,38%.

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Segundo o instituto, o resultado foi puxado, principalmente, pela maior variação no grupo saúde e cuidados pessoais (1,18%), seguida por vestuário (1,02%) e alimentação e bebidas (0,82%).

A autorização do reajuste de até 5,09% nos preços dos medicamentos, que ou a valer a partir de 31 de março, influenciou o resultado no grupo de saúde e cuidados pessoais, que registrou aumento de 2,32% nos produtos farmacêuticos e 1,09% em itens de higiene pessoal.


Alimentação

Em abril, apesar do preço dos alimentos ter puxado a inflação, o grupo registrou uma desaceleração no período. O IBGE aponta que o setor saiu de 1,17% em março para 0,82% no mês anterior.

Os vilões para o resultado foram, principalmente, as altas da batata-inglesa (18,29%), tomate (14,32%) e do café moído (4,48%). No lado das quedas, ganham destaque a cenoura (10,40%), o arroz (4,19%) e as frutas (0,59%).


Para a alimentação fora de casa, o índice registrou alta de 0,80% em abril, frente ao 0,77% de março. No caso dos lanches, houve uma aceleração de 0,63% para 1,38% em abril, e a refeição (0,48%), por sua vez, mostrou desaceleração frente ao resultado de março (0,86%).

Queda das agens aéreas

Em abril, o setor de transportes desacelerou 0,38%, com o resultado puxado pela queda de 14,15% das agens aéreas e dos combustíveis (0,45%). O óleo diesel recuou 1,27% em relação ao mês anterior, quando foi de 0,33% . O gás veicular (0,91%) , etanol (0,82%) e a gasolina (0,35%) também registraram desaceleração.


Houve, ainda, uma influência do reajuste de 5,33% nas tarifas no Rio de Janeiro (3,33%), a partir de 12 de abril, e a redução de 3,36% em Brasília, em razão da decretação de tarifa zero aos domingos e feriados, a partir de 1º de março. Além disso, o preço no táxi (1,15%) em razão do reajuste de 10,91% em Porto Alegre (10,56%), vigente desde 31 de março, e de 14,88% em Aracaju (4,95%), a partir de 11 de março, contribuiriam para o resultado.

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