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R7 Brasília

Com Mourão, depoimentos em ação penal do golpe continuam nesta sexta no STF; veja lista

Ex-vice-presidente será ouvido como testemunha de Jair Bolsonaro, Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Nogueira

Brasília|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

Ex-vice-presidente será ouvido como testemunha de quatro pessoas Romério Cunha/VPR - Arquivo

O STF (Supremo Tribunal Federal) continua nesta sexta-feira (23) as audiências do processo que apura a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Depois das testemunhas de acusação e das de defesa de Mauro Cid, as testemunhas de seis réus — Jair Bolsonaro, Alexandre Ramagem, Augusto Heleno, Walter Braga Netto, Paulo Sérgio Nogueira e Almir Garnier — serão ouvidas.

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Confira a lista de quem será ouvido:

  • Carlos Afonso Gonçalves Gomes Coelho (testemunha de Alexandre Ramagem);
  • Coronel Waldo Manuel de Oliveira Aires (testemunha de Braga Netto);
  • Hamilton Mourão (testemunha de Augusto Heleno, Jair Bolsonaro, Braga Netto e Paulo Sérgio Nogueira);
  • Alex D’Alosso Minussi (testemunha de Augusto Heleno);
  • Gustavo Suarez da Silva (testemunha de Augusto Heleno);
  • Marcos Sampaio Olsen (testemunha de Almir Garnier);
  • Antonio Capistrano de Freitas Filho (testemunha de Almir Garnier);
  • José Aldo Rebelo Figueiredo (testemunha de Almir Garnier); e
  • Marcelo Francisco Campos (testemunha de Almir Garnier).

Mourão

O senador e ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos-RS) é crítico da ação contra a tentativa de golpe de Estado.

Aliado de Bolsonaro, no ano ado Mourão chamou o indiciamento do ex-presidente de “fanfarronada” e criticou o fato de o ministro Alexandre de Moraes estar à frente do processo. “Como que a vítima pode ser o indiciador e julgador desse processo?”, questionou.


”Essas pessoas [que foram indiciadas] já estão colocadas em um inquérito na mão de um magistrado que é, em tese, vítima desse processo. Isso é um verdadeiro atentado contra os princípios básicos do direito. Quando você coloca esses paradoxos, você vê que nós estamos fugindo do devido processo legal“, pontuou.

Mourão também criticou a prisão de Braga Netto, em dezembro de 2024, chamando o episódio de “nada mais é do que uma nova página no atropelo das normas legais a que o Brasil está submetido”.


Comandante da Marinha

O comandante da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, pediu ao STF para não depor em favor de Almir Garnier, que comandou a Marinha no governo Bolsonaro, mas o ministro Alexandre de Moraes manteve o depoimento.

Mensagens obtidas pela Polícia Federal na investigação sobre a tentativa de golpe de Estado mostraram que Garnier teria afirmado que tinha tanques da Marinha prontos para iniciar o golpe após a eleição de 2022.


Após a divulgação dessa informação, a Marinha emitiu um comunicado, em novembro do ano ado, para negar qualquer iniciativa a favor de um golpe de Estado. À época, a força disse que “em nenhum momento houve ordem, planejamento ou mobilização de veículos blindados para a execução de ações que tentassem abolir o Estado Democrático de Direito”.

Segundo os advogados de Garnier, o depoimento de Olsen ao STF é fundamental para que ele explique sobre esse comunicado da Marinha e possa “esclarecer pontos essenciais à defesa do réu”.

Mudança nas testemunhas de Ramagem

Carlos Afonso Gonçalves Gomes Coelho foi um dos alvos da investigação da Polícia Federal por um suposto esquema de espionagem ilegal dentro da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) durante a gestão de Ramagem. Carlos foi secretário de Planejamento e Gestão e chefe de Inteligência da agência.

Inicialmente, a defesa de Ramagem tinha nomeado outras três pessoas para prestarem depoimento (Frank Márcio de Oliveira, Rolando Alexandre de Souza e Alexandre de Oliveira Pasiani), mas depois retirou os nomes da lista.

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