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R7 Brasília

Comandante da Marinha nega ter recebido ordens para usar tropas em tentativa de golpe

Fala foi feita nesta sexta-feira durante depoimento ao STF; Olsen foi indicado como testemunha de defesa de Almir Garnier

Brasília|Giovana Cardoso e Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

Marcos Sampaio Olsen, comandante da Marinha Lula Marques/ Agência Brasil

O comandante da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, negou ter recebido qualquer ordem para empregar o uso de tropas para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente ou para dar um golpe de Estado. A fala foi feita nesta sexta-feira (23) durante depoimento ao STF (Supremo Tribunal Federal). Olsen foi indicado como testemunha de defesa pelo ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos, um dos réus que respondem à ação na corte.

“Não recebi qualquer orientação nesse sentido”, afirmou Olsen. À época em que Garnier estava no comando da Marinha, Olsen atuou como comandante de operações navais da força.

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Olsen também foi questionado sobre mensagens obtidas pela Polícia Federal na investigação sobre a tentativa de golpe de Estado que mostraram um militar afirmando que Garnier teria dito que tanques da Marinha estavam prontos para dar início ao golpe de Estado após a eleição de 2022.

A PF revelou essa informação em novembro de 2024. À época, a Marinha emitiu um comunicado para negar qualquer iniciativa a favor de um golpe de Estado.


No depoimento desta sexta, Olsen reforçou que a Marinha não se mobilizou para um golpe militar. “A nota datada de 27 de novembro de 2024 responde a matérias vinculadas na mídia que tratam de tanques na rua para prontos para o golpe. Isso no sentido de assegurar que em momento nenhum houve ordem, mobilização ou planejamento do emprego de veículos brindados para fins que impeçam ou restrinjam o exercício dos poderes constitucionais”, alegou.

Troca no comando da Marinha

Ao ser questionado sobre a transferência do comando da Marinha, Olsen afirmou que Garnier não compareceu na cerimônia, realizada em 31 de dezembro de 2022.


“O almirante Garnier não apresentou qualquer razão para sua ausência à cerimônia de transferência do cargo. Eu particularmente desconheço as razões que levaram o almirante Garnier a não estar presente na cerimônia”, disse.

Olsen chegou a pedir ao STF para que fosse dispensado do depoimento, mas teve o pedido negado pelo ministro Alexandre de Moraes. O comandante da Marinha tinha alegado ao Supremo que “desconhece os fatos objeto de apreciação na presente ação penal”.


Garnier, contudo, defendeu a manutenção do depoimento de Olsen por entender que o interrogatório dele seria relevante para o caso.

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