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R7 Brasília

Haddad se reúne hoje com Motta e Alcolumbre para bater martelo sobre alternativa fiscal à alta do IOF

O decreto que aumentou o imposto desagradou ao Legislativo, e a oposição busca votar um projeto para sustar a medida

Brasília|Rute Moraes, do R7, em Brasília

Haddad deve fechar pacote alternativo ao IOF neste domingo Vinicius Loures/Câmara dos Deputados - 17/05/2023

Os presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP), respectivamente, se reúnem neste domingo (8) com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na Residência Oficial da Câmara, para bater o martelo sobre as alternativas fiscais do governo federal ao decreto que aumentou as alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre determinadas transações.

Entre as propostas em debate, estão:

  • Revisão de benefícios tributários, sem favorecer setores específicos;
  • Leilão de excedentes de petróleo;
  • Controle no crescimento da concessão do BPC (Benefício de Prestação Continuada), preservando os direitos dos beneficiários;
  • Uso de dividendos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social);
  • Revisão das regras de crescimento mínimo para saúde e educação, alinhadas ao novo arcabouço fiscal.

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A reunião também terá a presença de líderes partidários das duas Casas.

Na semana ada, Haddad apresentou o pacote a Alcolumbre e Motta (Republicanos-PB) e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A expectativa é de que, se os líderes aprovarem as alternativas, o pacote comece a ser analisado pelo Congresso quanto antes.


No sábado (7), Motta criticou o aumento da máquina pública, destacando que a atual situação do Brasil preocupa a todos. “Nossa economia é moderna, sólida, tem bases fortes e instituições consolidadas. Ainda assim, estamos carregando um fardo e estamos aprisionados pelos interesses de poucos em detrimento de muitos. Presos a um modelo de Estado que gasta muito, entrega pouco e cobra cada vez mais de quem produz. Temos uma máquina pública que engorda enquanto o cidadão emagrece. Isso não é justo, afirmou o presidente da Câmara.

Há duas semanas, o Congresso Nacional e o governo federal se reúnem a fim de buscar uma solução para o ime envolvendo o IOF. O decreto que aumentou o imposto desagradou ao Legislativo, e a oposição busca votar um projeto para sustar a medida.


O decreto do IOF foi pensado como forma de o governo arrecadar recursos para fechar as contas públicas de 2025. O Executivo estima que a medida amplie as receitas em ao menos R$ 18 bilhões neste ano.

O anúncio foi feito em 22 de maio. No entanto, diante da reação negativa do mercado e de pressões do Congresso, o Ministério da Fazenda voltou atrás no dia seguinte, revogando parte das medidas.


Mudanças IOF Luce Costa/Arte R7

Remessa de recursos para contas de brasileiros no exterior para investimento, que ariam a ter alíquota de até 3,5%, foram mantidas em 1,1%.

O governo também tinha anunciado um imposto de 3,5% sobre transferências para aplicações de fundos nacionais no exterior, mas desistiu e manteve essa operação isenta de IOF.

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