Autor de atentado contra Donald Trump planejava fabricar bomba, dizem e-mails
Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, acabou sendo morto pelo Serviço Secreto após tentar ass o presidente dos EUA
Internacional|Do R7

Thomas Matthew Crooks, jovem de 20 anos que tentou ass Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, em comício realizado na Pensilvânia, em julho de 2024, estava, meses antes, envolvido na fabricação de uma bomba enquanto também se dedicava a processos seletivos para ingressar em uma universidade de engenharia. É o que revelam e-mails obtidos pela CBS News, canal de televisão estadunidense.
Nas trocas de correspondências virtuais, entre mensagens e trabalhos acadêmicos, foram encontrados e-mails a respeito da fabricação do dispositivo explosivo. Ele encomendou mais de dois galões de nitrometano, um combustível altamente inflamável, de um varejista online especializado, utilizando uma conta de e-mail criptografada. Doze dias após a compra, sem receber atualizações sobre o envio, Crooks entrou em contato com o fornecedor para questionar sobre o status do pedido.
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Apesar de usar uma conta de e-mail criptografada para a compra, Crooks cometeu um erro ao utilizar seu e-mail da faculdade comunitária para acompanhar o envio, o que permitiu aos investigadores o a essa correspondência. Duas semanas depois, ele voltou a focar em seus objetivos acadêmicos, planejando uma videoconferência com amigos para revisar sua redação pessoal para a Universidade de Pittsburgh.
Pouco se sabe sobre as motivações de Crooks para o atentado. Professores elogiaram o jovem por sua ética de trabalho e contribuições em sala de aula. Ele era descrito como um aluno meticuloso e motivado, que ingressou na faculdade comunitária após obter uma pontuação de 1530 no SAT (equivalente ao ENEM), com a intenção de economizar antes de transferir-se para uma universidade de quatro anos.
O atentado ocorreu em julho de 2024, quando Crooks abriu fogo durante um comício de Trump na Pensilvânia, ferindo o ex-presidente na orelha e matando um espectador. Crooks foi posteriormente morto por um atirador de elite do Serviço Secreto. Investigações posteriores revelaram que ele havia adquirido materiais para fabricação de bombas e armas de fogo por mais de um ano antes do ataque. Em seu veículo, foram encontrados dispositivos explosivos controlados remotamente.
As autoridades continuam investigando o caso para entender completamente as motivações de Crooks e se houve outras falhas de segurança que permitiram o ataque.